MAIS CONSULTORIA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Mais Consultoria é a Empresa Junior do curso Engenharia de Produção da Universidade Federal de Juiz de Fora. Há sete anos no mercado, a Mais atua nas áreas de Gerência da Produção, Qualidade, Estratégia e Organização, Gerência Financeira e Engenharia do Produto. Os projetos são desenvolvidos por graduandos e contam com a orientação de profissionais qualificados em cada área. A certificação na norma ISO 9001:2008, os prêmios MPE Brasil 2009 e PRQ - Zona da Mata 2009, baseados no Modelo de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, vem ratificar a seriedade e o compromisso da empresa com a prestação de serviços de qualidade.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Blog temporariamente desativado

Caros frequêntadores do Blog da Mais Consultoria,

Esse Blog não receberá novos textos por tempo temporário. Agora, a Mais Consultoria está divulgando seus textos no site do Ecaderno:


Continue acessando! Não perca a Mais Consultoria de vista, textos interessantes continuarão sendo postados.
Obrigada pela compreensão.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Red Bull

terça-feira, 10 de maio de 2011

A satisfação garante a fidelidade de um cliente?


       
Deve ser prioridade de qualquer empresa, ao longo de todo seu processo produtivo, promover a satisfação do cliente, procurando atender às suas necessidades e anseios. Mas seria esse o único passo a ser seguido para garantir a fidelização de clientes?
        É comum haver uma errônea associação entre tais termos, de modo que muitas vezes fidelidade e satisfação são consideradas características semelhantes a serem conquistadas por uma empresa. Na verdade, fidelizar um cliente está além de simplesmente satisfazer suas necessidades e superar suas expectativas; trata-se de um processo contínuo de conquista, trazendo benefícios mútuos e permitindo estabelecer uma relação duradoura.
        Para um cliente se sentir satisfeito é importante que haja um intenso processo de acompanhamento por parte dos membros da empresa, de modo que seus interesses e anseios estejam sempre sendo consultados, identificados e atendidos, promovendo uma melhoria contínua em sua satisfação. Além disso, deve haver um compromisso incansável de realização de mudanças quando necessário, para que as expectativas dos clientes sejam não só satisfeitas, mas principalmente superadas. Dessa forma, é importante que haja um foco no cliente de uma maneira geral, pois isso permitirá que a empresa alcance a excelência no nível de satisfação do mesmo, garantindo seu sucesso.
        Por outro lado, a fidelização objetiva reter os clientes, evitando que procurem a concorrência após a realização de um serviço na própria empresa. Ou seja, é importante que sejam realizados um serviço e um atendimento tão bons a ponto de tornar inconveniente essa migração do cliente para outras empresas, pois um novo relacionamento começaria do zero, sem nenhum conhecimento de ambas as partes. Além disso, um cliente fiel é mais do que um simples consumidor; é um parceiro comercial que possivelmente irá defender e divulgar a empresa, garantindo aumento das vendas e redução das despesas.
        De acordo com Philip Kotler, professor universitário estadunidense considerado o maior dos especialistas na prática do marketing, conquistar novos clientes pode custar de cinco a sete vezes mais do que manter os já existentes. Além disso, a taxa de lucro por cliente tende a aumentar ao longo do tempo de permanência na empresa. Deve-se considerar ainda que um cliente tende a falar a cerca de treze pessoas de sua insatisfação, e a apenas cinco de sua satisfação.
Percebe-se então a grande importância de se manter essa fidelização, que possivelmente só será conquistada a longo prazo e através de um intenso processo de conhecimento do cliente, ou seja, é essencial que a empresa conheça suas necessidades, suas expectativas e anseios para buscar sempre por melhorias e conhecer cada vez melhor o seu cliente, estreitando o relacionamento entre ambos.
Fica então a pergunta: O que VOCÊ pode fazer para tornar os clientes mais fiéis à empresa?

Laiz Magalhães Nogueira
http://www.artigonal.com/marketing-artigos/marketing-de-relacionamento-e-fidelizacao-de-clientes-1028794.html

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Visão de negócio ou empreendedora

Esse tipo de visão é rara e dessa forma surpreendente quando se manifesta. Poucas pessoas tem essa visão e menos ainda são os que, diante de uma ótima visão empreendedora, tem ímpeto suficiente para a realização. Normalmente é a visão típica de empresários bem sucedidos que só conhecem a prosperidade. É a capacidade de “enxergar” demandas reprimidas que podem existir em todo tipo de negócio e das mais variadas formas possíveis.

É também a capacidade de se agregar valor em bens que se tem, a fim de, sob novas configurações, aqueles bens adquiram maior valorização. Por exemplo. Você tem 15000 reais. Sem fazer questão de muito luxo, você aluga uma sala comercial a um preço acessível, compra freezers, balcão, mesas, cadeiras, insumos e monta uma lanchonete. Depois que a coisa “bomba”, dentro de um ou dois anos aproximadamente, você revende tudo a 50000 reais. E parte para a próxima empreitada. Há quem viva só disso. Enfim, se você transformar uns pedaços de madeira em uma mesa e conseguir vender, já agregou valor. É a base da economia, entretanto poucos tem a iniciativa de realizar empreendimentos assim, por mais simples que sejam. É preciso VISÃO e MUITA AÇÃO!
Como diz a autora Glória Pereira, a energia do dinheiro é tão abundante quanto o ar que se respira, entretanto precisamos “enxergar” modos de fazê-lo se manifestar. Algumas raras almas são exímias nesse negócio. Um mega-empresário como Donald Trump, acostumado a lidar com bilhões, tem tanto dinheiro, que se ele de repente ficasse com apenas Um Milhão, consideraria-se “quebrado”. É… inacreditável que haja situações assim. Ah você com um milhão, hein???

Ronaud Pereira

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Conhecimentos e habilidades para a competência gerencial

Que Conhecimentos e Habilidades o Gerente Deve Possuir Para Alcançar o Sucesso? Quais as Principais Habilidades Gerenciais?

Não importa a área da empresa em que você atua, pois se você ocupa um cargo gerencial saiba que 70% do clima organizacional é sua responsabilidade. E, para que você se saia bem no cargo de Gerente, é necessário possuir alguns conhecimentos que podem levá-lo ao sucesso:

A) Conhecimentos Técnicos: São conhecimentos específicos para que o Gerente possa utilizar métodos, técnicas e equipamentos necessários à realização de determinadas tarefas. Esses conhecimentos técnicos poderão ser adquiridos através da sua experiência, educação e / ou treinamento.
B) Conhecimentos Interpessoais: Engloba conhecimentos e habilidades para comunicar, negociar, decidir, liderar, motivar, delegar, avaliar e treinar seus colaboradores.
C) Conhecimentos Administrativos: Envolvem conhecimentos para planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades, as pessoas e os recursos produtivos.
D) Conhecimentos Organizacionais: Envolve habilidades e conhecimentos para que o gestor compreenda a complexidade da organização, seus aspectos estruturais, a filosofia, missão, valores, cultura, estilo de gestão e o ajustamento dos colaboradores a empresa, tentando conciliar os objetivos individuais aos objetivos organizacionais.
E) Conhecimentos Estratégicos: Referem-se ás condições para fazer funcionar a área pela qual o Gerente responde dentro de uma perspectiva de curto, médio e longo prazo. Possuindo esses conhecimentos o Gestor será capaz de aplicar conceitos de forma a combinar as quatro áreas já descritas anteriormente, considerando os projetos econômicos e sociais da empresa a realidade do negócio, às exigências da conjuntura e estratégias para o futuro.

Principais Habilidades Gerenciais

Existem algumas habilidades que são mais associadas ao sucesso gerencial, as quais deverão ser mais detalhadamente definidas com o passar do tempo

•        Planejamento e Organização: capacidade de planejar e organizar suas próprias atividades e as do seu grupo, estabelecendo objetivos mensuráveis e alcançáveis.
•        Controle Administrativo: capacidade de valorizar a necessidade de controles e a manutenção deles sobre os processos.
•        Delegação de Tarefas: capacidade de utilizar de forma eficaz seus colaboradores, delegando-lhes responsabilidades conforme suas capacidades e focalizar onde melhor possa tomar decisões.
•        Análise de problemas: capacidade de buscar os dados pertinentes a um determinado problema e determinar o âmago da questão.
•        Julgamento: capacidade de chegar a conclusões lógicas com base nas evidências disponíveis.
•        Prontidão Decisória: capacidade de decidir, julgar ou resolver problemas prontamente e bem.
•        Comunicação Oral: capacidade de se expressar com bons resultados em situações individuais ou grupais.
•        Apresentação Oral: capacidade de apresentar idéias e fatos de maneira clara e convincente.
•        Comunicação Escrita: capacidade de expressar por escrito suas idéias, de forma clara e objetiva.
•        Persuasão: capacidade de organizar e apresentar idéias de modo a induzir o ouvinte a aceitá-las.
•        Sensibilidade e Flexibilidade: capacidade de perceber e reagir adequadamente às necessidades dos outros.
•        Percepção Auditiva: capacidade de captar informações relevantes a partir de comunicações orais.
•        Amplitude de Interesse: abertura e diversidade de interesses. Interesse pelo ambiente pessoal e organizacional e desejo de participar ativamente dos acontecimentos.
•        Energia: capacidade de atingir alto nível de atividades (garra).
•        Criatividade: capacidade de apresentar soluções inovadoras para situações de trabalho.
•        Liderança: capacidade de levar o grupo a aceitar idéias e a trabalhar atingindo objetivos específicos.
•        Aceitação de Riscos: capacidade de aceitar riscos premeditados com base no conhecimento das conseqüências.
•        Iniciativa: capacidade de iniciar um trabalho por conta própria e influenciar o curso dos acontecimentos.
•        Tolerância ao Estresse: capacidade de manter estáveis os padrões de desempenho quando em situações de pressão e oposição

                                       Luiz Gustavo Zanatta Macedo

Autor: Júlio César S. Santos. Disponível em: http://www.artigosonline.com.br/conhecimentos-e-habilidades-para-a-competencia-gerencial/ Acesso em: 02/05/2011 às 10:50.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Importância da Liderança

Liderança é um termo que evoca a idéia de comando ou controle de um indivíduo sobre os seus seguidores, tendo como base um conjunto de traços pessoais. Atualmente, os principais estudiosos sobre liderança identificam nítidas diferenças entre um Chefe e um Líder. Chefiar é fazer com que as pessoas façam o que você quer, Liderar é fazer com que as pessoas queiram fazer o que você considera necessário, mas só é possível tornar-se um líder dentro deste conceito se os respectivos liderados o respeitam e o reconhecerem como tal.
Se reunirmos dez especialistas em liderança numa sala e lhes pedir que definam o perfil de um líder, possivelmente teremos dez pontos de vista diferentes. Muitos autores afirmam que ele precisa ser inspirador e motivador. Para alguns, um líder precisa conhecer e gerir cada detalhe que se passa ao seu redor ou mesmo controlar totalmente o que está sob sua subordinação. Também existe quem acredite em uma abordagem mais distanciada, delegando atividades aos seus subordinados. Há quem afirme que o bom líder não é aquele que mantém tudo em ordem quando está presente, mas sim quando está ausente. De qualquer forma, todos são unânimes em afirmar que um líder nunca pode confundir autoridade com autoritarismo.
Definir liderança ou mesmo o perfil de um líder é uma difícil tarefa, mas acredito que podemos definir algumas características comuns e necessárias a todos os tipos de líderes. É comum considerarmos a liderança como uma virtude de caráter, principalmente por que geralmente ela é relacionada a valores bastante positivos, tais como: confiança, solidez, sensatez, sobriedade, ética, inspiração, motivação entre outras.
Verdadeiros líderes proporcionam estabilidade em tempos turbulentos e deixam claros quais os objetivos da empresa, para que seus seguidores possam apoiá-lo e contribuir para a missão corporativa. Liderança fraca gera confusão que pode levar ao caos. Um líder empresarial precisa obter lealdade, alcançar comprometimento e merecer respeito de seus subordinados. Só assim poderá exercer sua autoridade e ao mesmo tempo influenciar os indivíduos ao redor de objetivos comuns e ações coletivas.
Líderes devem ter conhecimento das necessidades de seus colaboradores mantendo-as satisfeitas: recursos apropriados para o desempenho de suas funções, remuneração justa e compatível, ambiente de trabalho saudável, comunicação clara e transparente e sensibilidade para com suas questões pessoais. Liderança exige responsabilidade e comprometimento.
Embora não os diversos estudiosos do tema ainda não tenham consenso a respeito da liderança e do perfil de um líder, podemos observar todos concordam sobre sua importância para o desenvolvimento e a sobrevivência das organizações públicas ou privadas.

Frederico Souza Picorelli Assis

Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Importancia_da_lideranca.htm

domingo, 24 de abril de 2011

Porque as empresas quebram?

Mas afinal, porque as empresas quebram?

É fato que não devemos procurar somente exemplos de empresas que alcançaram o sucesso, também devemos aprender com as empresas que não deram certo para que possamos saber o que devemos evitar fazer em nosso dia-a-dia.

Segue o primeiro caso:

Empresa: Wesabe

Um site de finanças pessoais baseado na cidade de São Francisco (EUA). Wesabe abriu suas portas em 2006 e as fechou em julho de 2010.

No auge

Wesabe foi um dos primeiros sites a lidar com finanças que surgiu na web. Seus fundadores, Mr. Headlund e Jason Knight, idealizaram um site que ajudasse seus usuários a controlar seus gastos e tomar decisões financeiras mais inteligentes. A empresa recebeu duas rodadas de investimentos totalizando $4,7 milhões e teve um total de 150.000 usuários cadastrados no primeiro ano.

O que deu errado?

Dez meses depois da Wesabe abrir as portas, um competidor, Mint.com, apareceu. Mint tinha um nome melhor, um design melhor e tinha uma interface mais simples de ser usada. Em nove meses, Mint já tinha 300.000 usuários cadastrados e recebido $17 milhões em investimentos. Em 2009, Mint foi vendido para a empresa Intuit por $170 milhões de dólares.

Olhando para trás

Mr. Headlund deseja que eles tivessem simplificado a experiência de seus clientes tinham no site. “Nós queríamos ajudar as pessoas, mas elas tinham muito trabalho para ter essa ajuda”.

Que lições valiosas podemos tirar do exemplo da Wesabe? Será que estamos simplificando a experiência de nossos clientes?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como criar um bom “Quem Somos”

Uma das melhores maneiras de conhecer o trabalho desenvolvido por uma empresa é por meio do link “Quem Somos”, disponível na página virtual do negócio. Lá é possível conhecer os valores e as missões do empreendimento, bem como clientes e projetos realizados pela empresa. Além disso, é possível compreender a história do negócio e dos próprios empreendedores.
Negligenciar a importância do seu conteúdo, acreditando que ele não é lido pelos visitantes do canal virtual, e investir apenas na parte visual do site pode ser um erro. Isso porque é por meio desse conteúdo que possíveis clientes, fornecedores e investidores aprenderão sobre a empresa e poderão decidir se fecham ou não o negócio.
Para ajudar você, empreendedor, a determinar quais informações divulgar nesse espaço, a revista Inc preparou algumas dicas.
1. Forneça informações básicas e curiosas do negócio – Detalhar como surgiu a empresa, quem são os empreendedores e quais os valores e objetivos do negócio não pode ser excluído desse espaço. É importante também mencionar se a empresa possui mais de uma sede. Para não deixar o texto extenso e cansativo, é interessante contar curiosidades da constituição da empresa e possíveis hobbies dos diretores do negócio. Isso permitirá que o leitor ganhe proximidade com a empresa.
2. Mostre clientes e premiações da empresa – Para dar credibilidade ao negócio, é importante elencar nesse espaço os principais clientes e parceiros comerciais. A incorporação do logotipo dessas empresas na sua página pode ser um elemento interessante para o apelo visual. Mencionar prêmios e reconhecimentos recebidos pela empresa, bem como o trabalho de serviço comunitário e iniciativas sustentáveis, também ajudarão a tornar o negócio atraente.
3. Invista nas mídias sociais – Agregar vídeos que mostrem a dinâmica da empresa é interessante para que o visitante crie proximidade com o negócio. Além disso, procure divulgar o link da sua página em redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook. Caso a empresa ou o empreendedor possua um blog, é interessante divulgá-lo nesse espaço.

Patrícia Machado

domingo, 10 de abril de 2011

Melhoria Contínua da Qualidade

A Melhoria da Qualidade é a abordagem sistemática, coordenada e baseada em prioridades relacionadas à melhoria das normas de desempenho da qualidade e à redução dos custos em todas as funções da organização.
A Melhoria da Qualidade é basicamente olhar para frente, procurando atingir níveis de desempenho, significativos e mais altos, através da identificação e solução de problemas da qualidade. Deve concentrar-se no cliente (inter e externo). As fases básicas para a Melhoria da Qualidade são as seguintes:

 
1. Definir a política, os objetivos e as estratégias da qualidade da organização;

2. Desenvolver um plano anual de ação para a melhoria da qualidade;

3. Criar equipes de melhoria da qualidade para trabalhar sobre os problemas estratégicos vitais.

Já a norma ISO 9001:2008 estabelece que a organização deve melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão de qualidade... (Cap. 8.5.1), e a norma ISO 14001:1996, determinam a necessidade de estabelecer o melhoramento contínuo do sistema de gestão ambiental...
Isto quer dizer: nada perpetuará no mercado sem haver melhoria contínua!

Luiz Eduardo

Fonte: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-processo-de-melhoria-continua-900163.html

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Como dar feedback para profissionais da geração Y Os jovens querem avaliação de desempenho constante. Saiba como conversar com essa turma

Na rede de fast-food McDonald’s, sete em cada dez dos 37 000 funcionários têm menos de 21 anos. É uma população de pessoas da Geração Y, aquela formada por profissionais nascidos após 1980. Luís Bueno, diretor de RH da empresa, orienta os líderes a conversar sempre com os jovens. Como em outras companhias, o McDonald’s está descobrindo que a Geração Y é uma consumidora voraz de feedback. “Essas pessoas querem saber o que fazer para crescer na carreira, por isso a avaliação é importante”, diz Luís. De acordo com a pesquisa Empresa dos Sonhos 2009, realizada pelo Grupo DMRH, consultoria de RH de São Paulo, 54% dos 26 000 jovens profissionais brasileiros exigem orientação constante. “Eles precisam se sentir seguros”, diz a consultora Sofi a Esteves, do Grupo DMRH. Um exemplo é o administrador paulistano Henrique Striker, de 25 anos, gerente de mercado da Telhanorte, rede de lojas de material de construção. 

Formado em 2007, foi promovido de trainee ao posto atual em menos de um ano e atribui o crescimento à insistência em pedir feedback. “Saber como está o meu trabalho é tão importante quanto o resultado de um projeto”, diz Henrique. Para os gestores, um conselho: não esperem os momentos pré-estabelecidos pela empresa para falar sobre o desempenho dos jovens. “O feedback formal não é suficiente”, diz Rodrigo Guimarães, de 28 anos, gerente sênior da farmacêutica Quintiles. “Encaro essas situações como avaliação final, quando não dá tempo de consertar erros”, afirma.

Por serem menos cerimoniosos em relação aos mais velhos, os jovens veem o feedback como conversa informal. “Quero liberdade para conversar com meu chefe”, diz Jaqueline Ferreira, de 25 anos, gerente do McDonald’s. Na rede de lanchonetes ela não só pode como deve agir assim. “Recebemos pela intranet 30 mensagens por mês com críticas e sugestões”, diz Luís. A companhia também dá feedback por meio de SMS. Quando atingem grandes resultados, os funcionários recebem torpedos. Mas Lúcia Menezes, diretora de RH da Andrade Gutierrez, alerta que às vezes é preciso ser formal com essa turma. “Muitos não encaram a troca diária como feedback. É importante avisar o funcionário quando ele está passando por avaliação”, diz.

54% dos 26 000 jovens profissionais brasileiros querem ter orientação constante no trabalho

CLAREZA É FUNDAMENTAL
Uma das atitudes que mais agrada a esse pessoal é a precisão das informações. O feedback ideal deve ser direto e bem embasado. “Até a crítica negativa pode ser bem recebida se o gestor provar seus pontos de vista”, diz Sofia, do DMRH. E os chefes também precisam ouvir. Os da Andrade Gutierrez estão bem nesse quesito. A empresa entrevistou 260 funcionários e descobriu que 89% deles consideram que os gestores aceitam opiniões. “É um bom indicativo de que a atitude da liderança está mudando”, diz Lúcia.

TODOS NO MESMO TIME
A turma da Geração Y só obedece a pessoas que admira. Sofia explica: “Eles seguem apenas chefes nos quais podem se espelhar.” Para conseguir respeito, um bom caminho é mostrar que gestor e subordinado fazem parte da mesma equipe. “Ao perceber que o esforço deles é fundamental para o crescimento da empresa, os jovens trabalham com mais entusiasmo e criatividade”, diz Luís Felipe Cortoni, sócio- diretor do Ateliê de Pesquisa Organizacional, responsável por estudos que investigam a relação entre líderes e Geração Y.
Eliza Tozzi (undefined)

Depoimento

“Se tivéssemos uma única palavra para representar o trabalho realizado pela Mais, diria que foi surpreendente. A dedicação, o empenho, o profissionalismo e a sinergia da equipe com a Traf foi excelente”

Lucas Rezende Ricardo (Traf Desenvolvimento de Sistemas)   

domingo, 3 de abril de 2011

Quando a dúvida leva à certeza

Antes de você começar a ler este texto, deixe-me dizer uma coisa: eu acho que ele ficou bom.

Quando temos alguma dúvida na hora de tomar uma decisão numa área em que não dominamos, costumamos recorrer a um especialista no assunto. Mas e se a opinião do expert também vier recheada de incertezas?

Segundo o Professor ZakaryTormala, da Universidade de Princeton, o mais provável é que, neste caso, você confie ainda mais na opinião do especialista. Ainda que pareça contraintuitivo acreditar em alguém que não tem certeza do que diz, esta foi a conclusão do interessante estudo citado em Experts Are More PersuasiveWhenThey’reLessCertain*.

Na pesquisa, os voluntários tinham que ler uma avaliação de um restaurante e depois responder algumas perguntas. Divididos em dois grupos, um deles recebia um texto de um especialista no assunto, enquanto que o outro lia as observações de um leigo.

Cada um desses grupos, por sua vez, era dividido em dois subgrupos: um lia anotações que demonstravam confiança em sua opinião, ao passo que o outro recebia um texto que deixava algumas dúvidas no ar.

Curiosamente, os voluntários consideraram a avaliação dos Especialistas em Dúvida como as mais confiáveis e estariam dispostos a pagar uma conta 56% maior no tal restaurante, em comparação aos que leram o texto do Especialista Confiante.

Mas a preferência se inverteu quando foram computados os dados dos que leram o texto dos Leigos – 54% pagariam mais no restaurante segundo a descrição do Leigo Confiante.

Segundo Tormala, espera-se que o Especialista seja confiante por natureza – ao menos em sua área de expertise. Mas quando eles confessam suas dúvidas, violam a expectativa do leitor, causando surpresa e fazendo com que se preste mais atenção às opiniões.

* * * * * * * * * *

Quando procuramos um especialista, buscamos a redução das nossas incertezas – e não alguém que compartilhe delas. A dúvida do expert, no entanto, aproxima-o de nós, leigos mortais. E isso torna-os mais confiáveis – ao menos em condições experimentais.

Diversos estudos já mostraram que confiamos mais em nossas respostas do que deveríamos. Mesmo em questões que desconhecemos completamente, temos um alto grau de confiança no que acreditamos ser correto. Isso tem certa lógica, porque se não confiássemos em nossas respostas, nós as mudaríamos, certo?

Para piorar, aqueles que são menos hábeis estão mais inclinados a se avaliar melhor do que deveriam, naquilo que Chabris e Simons chamam de Ilusão da Confiança, em The InvisibleGorilla: AndOtherWaysOurIntuitionsDeceiveUs (Crown Archetype, 2010). Segundo estes autores, enxergamos a confiança como um sinal de competência profissional, boa memória ou conhecimento especializado. Mas a competência projetada pelo especialista frequentemente é uma ilusão.

* * * * * * * * * *

Resumindo a história, deve-se ter cautela ao avaliar as análises de experts que se acham muitoexperts. Prefira aqueles que põem em dúvida suas próprias convicções e reconhecem as possíveis falhas em seus raciocínios. E isto também vale para você: uma certa dose de humildade intelectual não faz mal nenhum. Ao contrário, assegura-lhe um decisivo Momento de Poder**.

Agora, será que a frase do início do texto influenciou a sua avaliação sobre a qualidade do que você acabou de ler?

Até a próxima, Rodolfo***.

____________________

* Especialistas São Mais Persuasivos Quanto Têm Menos Certeza.

** Momento de Poder é uma referência a outro texto e um vídeo que fala sobre teoria do psicólogo americano Robert Cialdini, uma das maiores autoridades mundiais em Influência e Persuasão, propõe seis questões sobre o tema. Segue o link: http://www.pharmacoaching.com.br/2011/01/momentos-de-poder.html Acessado em 03 de abril de 2011.

*** Rodolfo Araújo é colunista do site da Revista Você S/A da Editora Abril. Ele é mestre em Administração de Empresas pela PUC-RJ, pós-graduado em Tecnologia de Informação pela FGV-RJ e bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua coluna, intitulada O líder Acidental, trata sobre os mais diversos assuntos ligados aos temas liderança e desenvolvimento.

Ramon

 
Fonte:

VOCE S/A. Site da Revista Você S/A da Editora Abril. Texto do colunista Rodolfo Araújo. Disponível em: . Acessado em: 3de abril de 2011.

quinta-feira, 31 de março de 2011

O que faz uma empresa ser responsável?

Com o desenvolvimento tecnológico cada vez mais acelerado, cresce a preocupação com os danos à natureza e sociedade, provocados, na maior parte dos casos, pelo uso inadequado das novas tecnologias. Nessa linha, assuntos como sustentabilidade e responsabilidade social vêm ganhando mais espaço nos ambientes corporativos.  

E sua empresa, desenvolve medidas nesse sentido? Se você ainda não pensou no assunto, é bom ficar atento. No final de 2010, foi lançada oficialmente, após cinco anos de debates internacionais, a ISO 26000, conhecida como a norma da responsabilidade social. Mas será que somente ter o certificado é suficiente? Como se tornar de fato uma organização responsável socialmente e preocupada com a não-agressão ao meio ambiente? O que isso representa no desempenho das atividades de sua empresa? Antes de tudo, é fundamental criar uma ideia mais abrangente sobre o tema, deixando a teoria de lado e colocando em prática atitudes concretas.

Para isso, a educação corporativa deve ser um dos primeiros passos de uma empresa que pretende estar alinhada com a responsabilidade social e a sustentabilidade. Assim, podemos apontar, como uma das medidas iniciais, a conscientização dos funcionários sobre a importância de simples ações, como desligar as tomadas dos aparelhos inativos. (...)

Atualmente, os consumidores buscam empresas éticas, que estejam seriamente preocupadas com o meio ambiente e a qualidade de vida da população. É o caso, por exemplo, das novas gerações de clientes, os chamados y´s e z´s, jovens exigentes que valorizam cada vez mais organizações responsáveis, conhecedoras dos problemas sociais e comprometidas de maneira efetiva com os desafios ambientais. Por isso, compreenda as características e necessidades de seu público para elaborar de forma assertiva mudanças no funcionamento da empresa. Além disso, segundo um estudo realizado pelos Institutos Akatu e Ethos, mais de 80% dos consumidores apontam o desenvolvimento de ações no ambiente de trabalho como um fator importante para que a empresa seja considerada socialmente responsável. Por isso, desenvolver ações inclusivas é também estar alinhada com os conceitos da responsabilidade social. (...)
Autor: Gilberto Wiesel
 
Inessa Costa

segunda-feira, 28 de março de 2011

Seguem 6 dicas para você alcançar seus objetivos:



1. Busque o que você ama. Paixão é um motivador incrível. Ele alimenta o foco, resiliência e perseverança.

2. Faça o mais duro primeiro. Nós todos nos movemos instintivamente para o prazer e pra longe da dor. A maioria dos grandes performers, Ericsson e outros acharam, atrasam a gratificação e praticam o trabalho duro nas manhãs, antes de fazer qualquer coisa. Este é o momento para a maioria de nós quando temos mais energia e menos distrações.

3. Pratique intensivamente, sem interrupção por períodos curtos e não mais que 90 minutos e então dê um tempo. Noventa minutos parece sero tempo que conseguimos dar o máximo de foco em determinada atividade. A evidência é igualmente forte para não se praticar mais de 4 horas e meia por dia.

4. Procure feedback de experts em doses intermitentes. O mais simples e mais preciso feedback, melhor você estará equipado para fazer ajustes. Muito feedback, muito continuamente entretanto pode criar uma saturação cognitiva, aumentar a ansiedade e interferir no aprendizado.

5. Dê um tempo, regularmente. Relaxar depois de um esforço intenso não apenas provê oportunidade para rejuvenescer mas também para metabolizar e incorporar aprendizados. É também durante o descanso que o lado direito do cérebro fica mais dominante, o que pode gerar insights importantes.

6. Ritualize a prática. Vontade e disciplina é raro. Como o pesquisador Roy Baumeister encontrou, ninguém de nós tem muito disso A melhor forma de se assegurar que você irá realizar tarefas difíceis é ritualizá-las – construa momentos específicos, invioláveis nos quais você pratica, para então durante o tempo você não ter mais que dispender energia pensando nisso.

Filipe Iorio

terça-feira, 22 de março de 2011

Consciência Sócio-ambiental

A Mais Consultoria surgiu em 2003 e, apesar dos poucos anos de existência, já criou consciência sócio-ambiental uma vez que não é possível atuar no mercado sem considerar o ambiente a sua volta e a sociedade em que está inserida. Pensando nisso, a empresa passou a adotar práticas pequenas, mas importantes.
Podem ser destacadas as ações de coleta seletiva, caneca para membros (redução do uso de copos descartáveis), utilização de rascunhos, devolução do tonner de impressora para destinação correta, utilização de papel reciclado e distribuição de sementes de ipê amarelo.

O fortalecimento da sociedade é feito de forma proativa, sendo que são realizados os projetos sociais junto às comunidades vizinhas, como a Campanha de Natal, Campanha de Páscoa, Campanha de Inverno e doação de sangue.

A identificação das necessidades e expectativas da sociedade é realizada pela organização por meio de parceria firmada em 2009 com a ABAN, onde esta é responsável pela identificação das principais carências das comunidades onde atua.

Dessa forma, a Mais Consultoria busca consolidar sua responsabilidade social e influenciar seus clientes, parceiros e fornecedores.

segunda-feira, 21 de março de 2011

8 Dicas para criar um negócio inovador

Conheça estratégias para garantir o sucesso de uma startup e torná-la atraente para os investidores.
São Paulo - Abrir um negócio próprio é cada vez mais uma opção feita tanto por jovens que acabaram de sair da faculdade quanto por profissionais experientes que querem mudar os rumos da sua carreira.

Além de uma mudança de mentalidade, o movimento é puxado por um interesse cada vez maior por parte de investidores em colocar dinheiro em novos negócios no Brasil.

O volume de capital de risco disponível no país, especialmente para negócios em estágio inicial de desenvolvimento, nunca foi tão grande.

Mas, para conquistar estes recursos, não basta ter qualquer ideia de negócio. O momento é dos negócios inovadores, com alto potencial de crescimento e modelos escaláveis – as chamadas startups.

Confira seguir algumas dicas para criar um negócio com este perfil e aumentar suas chances de sucesso:

 

1. Entenda como funciona uma startup

Uma startup não é apenas qualquer negócio em fase inicial de desenvolvimento – pelo menos não na visão dos investidores. O que eles buscam são negócios com modelos inovadores e escaláveis, capazes de atingir um grande volume de clientes e gerar alto valor.

 

2. Ponha sua ideia à prova

Se você acha que teve uma boa ideia de negócio, o primeiro passo é saber se ela é realmente boa. Converse com amigos, familiares e colegas para ver o que eles acham e faça uma pesquisa ampla do mercado para avaliar se realmente existe oportunidade para o negócio.

 
3. Defina um modelo de negócio

O primeiro passo para quem quer emplacar uma startup de sucesso é ter um bom modelo de negócios, ou seja, saber exatamente como vai lucrar com os seus serviços ou produtos. Alguns apostam na assinatura, outros no patrocínio ou ainda na veda tradicional. O importante é ter clareza de como a receita vai chegar.

4. Busque um mentor

Administrar o próprio negócio é muitas vezes uma tarefa solitária e árdua, especialmente para quem está começando. Um bom mentor pode colaborar para colocar a empresa no caminho certo e ajudar o empreendedor a fazer contatos estratégicos.





segunda-feira, 14 de março de 2011

A importância de Gestão do Conhecimento atrelada a práticas empresariais

A literatura tem evidenciado a importância das relações entre Gestão do Conhecimento e a estratégia das empresas, desta forma com o desenvolvimento e conscientização das organizações, cada vez mais tem sido dada atenção à gestão do conhecimento. A crescente competitividade entre as empresas tem feito com que os ativos intangíveis sejam vistos como fonte de inovação e criação de diferenciais.
Segundo estudos realizados, um percentual significativo de empresas brasileiras já estabelece relação entre Gestão do Conhecimento e a estratégia empresarial, a gestão de competências e de resultado. Essas organizações, mais maduras em suas práticas, estão se destacando em termos de desempenho de negócio se considerados os indicadores não-financeiros utilizados na avaliação de ativos intangíveis.

Outro importante fator a ser considerado é a importância equilibrada que precisa ser dada tanto ao conhecimento tácito quanto ao explícito. Muitas organizações já descobriram excelentes caminhos para tratar o conhecimento explícito, mas ainda restam muitas dúvidas sobre quais as melhores práticas para trabalhar o conhecimento tácito, ou seja, aquele que resulta da interação das pessoas e talvez seja o responsável por gerar o mais intangível e valioso ativo.
Atualmente ainda há um longo caminho a ser percorrido pelas empresas brasileiras quanto ao desenvolvimento e estabelecimento de práticas que consolidem a Gestão do Conhecimento com a devida importância, mas o “passo inicial já foi dado” e as pioneiras já começam a perceber os resultado positivos.

 
Flávia Mendes Villela Junqueira

Fonte:http://www.pucrs.br/feng/civil/professores/giugliani/Gestao_Artigo_03_Eliane_Leite_GC_em_Empresas_Brasileiras.pdf

quarta-feira, 2 de março de 2011

Depoimento

"A Mais Consultoria realizou para minha empresa um trabalho de grande importância, o mapeamento do nosso processo produtivo. Há tempos eu tinha notado a necessidade da elaboração deste mapa e, através de algumas referências e indicações do trabalho da equipe da Mais, decidi confiar no comprometimento e qualidade dos serviços que seria prestado. Confiança comprovada! Atualmente, eu é que indico a Mais atestando sua eficiência e profissionalismo." 


Temperos Vieira Ltda

Valéria Vieira

terça-feira, 1 de março de 2011

A dinâmica da Logística Reversa

 

Logística é um processo que pode ser dividido em várias etapas: envolve compra e venda, devolução de mercadoria por motivo de desistência ou de defeito e, finalmente, se preocupa com o destino de um produto ao final de sua vida útil. A preocupação da Logística Reversa (LR) é fazer com que esse material, sem condições de ser reutilizado, retorne ao seu ciclo produtivo ou para o de outra indústria como insumo, evitando uma nova busca por recursos na natureza e permitindo um descarte ambientalmente correto. Parece simples e inteligente, mas o processo ainda não funciona bem.
Nos Estados Unidos, as pessoas normalmente têm duas ou três garagens em casa, sendo uma delas desviada de sua função principal: vira depósito de entulhos. Boa parte dele é formada por equipamentos velhos e sem uso que estão abandonados - mas guardados - porque não se sabe o que fazer com aquilo.
Quem conta isso é Gailen Vick, presidente da RLA - Reverse Logistics Association, um especialista de mercado que conhece bem os gastos do país com Logística Reversa de mais de US$ 750 bilhões por ano mas que afirma, categoricamente, que as empresas não prestam muita atenção nisso, especialmente porque não têm consciência de quanto dinheiro poderia ser economizado com a adoção da prática.
“Ser ambientalmente correto afeta a satisfação do cliente. Se você não faz porque é ambientalista, faça pelo lucro e pela imagem corporativa. O que é lixo, hoje, pode valer dinheiro se for bem empregado no futuro”. Mas além do desconhecimento do assunto, existe ineficiência na própria implementação da LR, que exige, de fato, uma estrutura complexa para recolher, armazenar e tratar resíduos e um investimento inicial alto.
“E quais são as ferramentas usadas para medir a eficiência da Logística Reversa? Se você não sabe mensurar, como vai falar que tem um problema?”, questiona. De acordo com Vick, nem mesmo os CEOs sabem muito bem como executar o processo, por isso, eles devem ser educados sobre os valores recuperados, pela própria cultura da empresa.
Logística Reversa é a estratégia que, na visão de André Saraiva, diretor de Responsabilidade Socioambiental da Abinee – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – permite um aumento de participação da empresa no mercado a partir de um programa de take back. “A conscientização e a destinação ambientalmente adequada de um produto pode trazer, a esse consumidor, o entendimento sobre uma marca muito mais responsável e direta do que qualquer comercial. É uma aposta no consumo consciente”, diz.
CONSCIENTIZAÇÃO BASTA?
Esse é outro ponto fundamental. Além da responsabilidade dos fabricantes ao se desfazerem daquilo que criaram com o menor impacto para o meio ambiente, precisa haver o compromisso dos clientes de fazer a melhor compra e não se guiar apenas pelo menor preço. A LR reversa começa no momento em que o produto é produzido, se estende ao ato da compra e reinicia o ciclo quando é devolvido como matéria-prima para ser reinserido.
Há inúmeras empresas que diminuíram o tamanho das embalagens de seus produtos sem afetar seu conteúdo para gerar menos lixo, que montam os equipamentos que comercializam pensando na facilidade que terão em desmontá-los para reciclá-los depois e claro que procuram utilizar materiais reciclados e, principalmente, recicláveis em sua confecção. Mas o consumidor leva isso em consideração?
Alguns supermercados como Wal-Mart e Pão de Açúcar buscam incentivar o maior consumo de produtos com algum diferencial de sustentabilidade e a não utilizar sacolas plásticas. Essas são iniciativas de conscientização mais difundidas no país e que começam a funcionar, embora a maioria dos clientes ainda escolha a embalagem maior, mais bonita e que for mais conveniente para o bolso.
Quando o assunto são os eletroeletrônicos, entram em cena outros elementos e o preço pesa cada vez mais, por se tratar de produtos mais caros, mas que podem ser facilmente adquiridos em locais impróprios. O mercado negro, que comercializa todo tipo de máquinas ilegalmente, é constantemente alimentado por consumidores que buscam por valores mínimos e é aí que reside um grande nó da Logística Reversa.
Em alguns países estrangeiros como Alemanha e Japão, a ideia de colocar o que não serve mais na calçada funciona. No Brasil, ações institucionais para recolher equipamentos encalhados em casa e abandonar o que quer que seja na rua são um estímulo para que, aqueles que compraram sua máquina digital e seu pen drive em camelôs, que continuem a fazê-lo. Afinal, é assim que um produto falsificado ou, no mínimo, importado irregularmente e a responsabilidade de se livrar dele deixam de ser do fabricante, que não sabe do paradeiro do seu produto original; do vendedor, que é um trabalhador informal e não oferece garantia e do consumidor, que não tem a quem recorrer, dadas as circunstâncias. Em caso de falsificação a situação fica ainda pior porque não há preocupação com o tipo de material utilizado nem uma fábrica que seja oficialmente responsável por nada.
“Isso é a anistia do comportamento da ilegalidade, um processo em que não existe educação ambiental. E como se sente quem comprou com nota, pagou os impostos, e utilizou a ferramenta legal? Geralmente, as pessoas se tornam conscientes ou demovidas com as questões ambientais mais por pressão da mídia e da sociedade, mas quanto, de forma efetiva, elas contribuem?”.
O EXEMPLO EUROPEU
Na União Europeia, a LR é pautada por duas diretivas que se complementam: WEEE – Waste Eletrical and Eletronical Equipment - e RoHS - Restriction of Hazardous Substances, em vigor desde janeiro de 2006. A primeira tem como objetivo eliminar a quantidade de lixo eletrônico que chega aos aterros sanitários, por meio da coleta e da reciclagem. Os aterros, além de terem um alto custo para os municípios, oferecem riscos à saúde, já que, com o tempo, os materiais se desintegram e formam um caldo de metais pesados que contaminam as pessoas, especialmente via lençol freático.
Já a RoHS proíbe o uso de seis substâncias em produtos eletroeletrônicos fabricados localmente e importados para a região: cádmio, mercúrio, cromo, chumbo e retardantes de chamas, como a bromo bifelina, que é cancerígena e bioacumulativa.
De acordo com Marcus Piaskowy, da Logistik Consulting, a questão do lixo eletrônico teve como marco uma pesquisa europeia realizada em 2002 que avaliou cordões umbilicais para saber o nível de intoxicação da população. Foram encontradas 287 substâncias que não deveriam estar ali, sendo 180 cancerígenas e 217 maléficas ao sistema nervoso. Boa parte desse problema estava ligada à incineração do lixo que despejava toxinas no ar.
A partir de então, lixo eletrônico passou a ser um tema levado mais a sério. “Quem paga é o poluidor, que se torna responsável pelo ciclo de vida, custo de coleta, tratamento e reciclagem do produto sob pena de multas altas. Na Alemanha, por exemplo, chega a 50 mil euros por infração”, conta Piaskowy. Outro fator preocupante é o fato de que o lixo eletrônico europeu soma quase 10 milhões de toneladas por ano e tende a dobrar a cada dez anos, graças à vida útil cada vez menor dos aparelhos e à cultura de consumo desenfreado.
É claro que montar uma estrutura de LR exige uma injeção de recursos e a solução adotada pelos europeus foi taxar os produtos eletroeletrônicos em seu preço final de forma que, quando a vida útil do produto esgotar, esse valor pago a mais, que esteve aplicado durante esse tempo, financie o processo. Os produtos quebrados e inservíveis dispostos no mercado também são recolhidos e tratados. A verba vem de todo o mercado: cada empresa dá contribuições proporcionais ao seu market share.
Outras medidas são a inclusão de orientações sobre o descarte correto dos produtos nos manuais de instrução e a obrigatoriedade da máxima: quem vende tem de receber.
O CASO BRASILEIRO
No Brasil, não existe uma legislação federal que obrigue o fabricante a receber seus produtos de volta depois que eles perderam suas funções, mas, sim, ações pontuais pelo país como no Paraná e as propostas em análise de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e no Rio de Janeiro.
Mas está em trâmite um projeto de lei que institui uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, fundamental para unificar e estabelecer parâmetros que norteiam os rumos da Logística Reversa em terras tupiniquins. “Colaboramos com essa proposta que é mais genérica e vai precisar ser regulamentada setor por setor. Essa política nacional tenta agregar os muitos projetos de lei voltados para sustentabilidade espalhados pelo país para reunir diretrizes genérica”, explica o professor e presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil, Paulo Roberto Leite.
O especialista aponta alguns inibidores que merecem atenção especial do Estado como as legislações que não auxiliam e as bitributações em vários momentos das cadeias reversas. “Se o governo quiser agregar essa mentalidade, deve privilegiar esse tipo de inibidor. Conhecimento também é um nó. As próprias empresas não mapeiam muito bem quanto custa e não estabelecem parâmetros”, diz.
Uma brecha na legislação, segundo Saraiva, é que ela imputa responsabilidade ao fabricante, mas não cria de forma clara uma regra para quem importa e comercializa no país. Ao contrário, para internalizar um produto brasileiro na França, por exemplo, existem várias diretrizes a serem seguidas, como a WEEE e a RoHS.
ESTÍMULO
O Programa de Substituição e Promoção de Acesso da Refrigeradores Eficientes, do governo federal, pretende substituir 10 milhões de geladeiras das famílias de baixa renda em um prazo de dez anos. Além de estimular as remanufaturas, as recicladoras e a Logística Reversa, a ação objetiva dar oportunidade às famílias que ganham até dois salários mínimos por mês de terem seu primeiro refrigerador eficiente e ecológico, sem CFC.
“Existe o componente ambiental e o social. Estima-se que os gastos com chuveiro e geladeira somem cerca de 50% dos gastos com energia elétrica nessas residências”, afirma o coordenador do Programa, Danilo Furtado.
Mais da metade dos produtos de Linha Branca (55%) são trocados ao final de sua vida útil, alguns com eficiência energética ainda menor, continuam a ser utilizados. Por isso, a intenção é estimular, por meio de propostas diferenciadas. Uma delas seria um desconto significativo na hora de adquirir esse novo produto caso o cliente entregasse seu antigo refrigerador para ser desmontado e reinserido no ciclo produtivo.
“Alguém precisa pagar a conta da LR e o governo vai bancar esse custo até o programa ganhe escala”, diz Furtado. A outra etapa do Programa, ainda sem previsão de início, será facilitar a compra dessas geladeiras pelos aproximadamente três milhões de brasileiros que ainda não dispõem do equipamento. Dessa forma, benefícios como o ganho no segmento alimentar e na saúde também são esperados.
Espera-se que o conjunto de medidas recolham dez milhões de geladeiras, eliminem cinco mil toneladas de CFC e economizem 1,6 bilhão de investimentos por pelo menos 20 anos na construção de usinas hidrelétricas.
Gustavo Salomão

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Qualidade nos dias de hoje

Hoje, a qualidade passou a fazer parte do cotidiano das organizações independentemente do ramo de atividade e abrangência de atuação pública ou privada. A principal diferença entre a abordagem do século XX e a atual é que agora ele esta relacionada aos anseios e necessidades dos clientes. Não importa fazer o melhor produto e ter os melhores processos se não se atende as necessidades do consumidor.
Por isso, é preciso estar bastante sintonizado com os colaboradores , pois a qualidade hoje está muito mais associada à percepção de excelência nos serviços . E quando se fala em serviços, fala- se pessoas.Assim prover treinamentos adequados pode significar o êxito para o empreendimento.
Diogo Viera Rocha.
Baseado no Livro:Gestão da Qualidade - Série Gestão Empresarial

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gestão de Marketing


Um processo de marketing pode ser pensado com três objetivos: criar ou identificar valor, desenvolver e entregar valor e alinhar as pessoas com os valores. No entanto, não é trivial atender a esses objetivos, já que a sociedade e o ambiente de negócios estão constantemente mudando.

Diante desse cenário, faz-se essencial que a organização defina claramente suas políticas de marketing. No passado, era comum que essa política fosse de marketing de massa, o que fazia com que as empresas aumentassem significativamente sua participação no mercado. Hoje em dia, porém, são buscadas políticas de marketing que dêem maior atenção à qualidade do relacionamento, visando resultados a médio e longo prazos.
Com a padronização dos processos de produção, os produtos têm se tornado cada vez mais parecidos. Assim, o gestor de marketing deve oferecer ao seu cliente diferenciais à sua oferta de valor, ampliando o conceito básico do produto acrescentando serviços como assistência técnica, garantia, entrega, instalação e financiamento.
O desafio do gestor de marketing agora constitui-se no exercício de uma liderança capaz de antecipar-se às tendências, reunindo colaboradores, parceiros e clientes em torno do mesmo processo de construção de valor.

Eduarda Espindola
Baseado no livro: Gestão de Marketing - Série Gestão Empresarial

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Norma ABNT NBR ISO 9001:2008 - Saiba mais sobre o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)

A ISO 9001 deixou de ser uma norma presente apenas no ambiente das grandes empresas para fazer parte de maioria das organizações industriais e de serviços no Brasil. O setor comercial ainda não percebe de forma acentuada as exigências dessa norma devido as características de seu negócio. Termos como ISO 9001, processos, qualidade, auditoria, requisitos, especificações e não conformidades estão virando rotina no ambiente de trabalho e geralmente os cursos sobre a norma não são muito baratos, a qualidade realmente é um tema caro, e geralmente complexo, pois exige conhecimentos sobre administração, engenharia, estatística e relações humanas. Se você ainda não leu a norma ou não participou de algum curso e está sendo exigido quanto a esse tema, então aproveite esse post para fazer uma introdução a Norma ISO 9001. O objetivo é que você não "fique a ver navios" quando ela for discutida em alguma reunião ou aparecer durante um bate papo informal.
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Uma norma de Gestão que nasce no nível estratégico e é disseminada por todos os níveis da organização

A ISO 9001 é uma norma que define requisitos no âmbito da gestão empresarial, ela não define quais devem ser as características do seu produto ou qual o nível de ruído ideal no ambiente de trabalho, por exemplo. São apresentadas exigências na administração com um objetivo principal: gerenciar os requisitos do cliente para que o entendimento e atendimento desses requisitos sejam eficazes. De forma geral a a organização vai precisar levantar os requisitos do cliente, controlar documentos e registros, realizar medições, manter indicadores, propor melhorias no processo, e mais um conjunto de mudanças que vão impactar a forma como a organização é gerenciada. Se uma empresa é administrada atendendo os requisitos da ISO 9001, é bem provável que um profissional que conheça a norma saiba de grande parte das rotinas de trabalho dessa organização, então, ao ser admitido por uma empresa certificada ISO 9001 já vai começar na frente daqueles que não a conhecem.

O grande objetivo da norma é fazer com que as organizações atendam os requisitos do cliente. A idéia é ótima, só existe mercado se existir necessidades, se existem necessidades existem requisitos e para a organização ter sucesso no mercado deve identificar, monitorar e atender os requisitos do cliente.

Até aqui já podemos entender um grande conflito debatido por profissionais da área: a ISO 9001 existe pra dar dinheiro ou burocracia? Ela realmente exige mais procedimentos, controle de documentos e registros, auditorias, manuais, reuniões, pesquisas de satisfação, porém, isso é necessário para que os requisitos do cliente sejam melhor monitorados e atendidos. Se a organização usar essa estratégia corretamente, com certeza vai conseguir mais contratos e reter clientes.

Os oito princípios da ISO 9001

1 - Foco no Cliente;
2 - Liderança entre objetivos comuns;
3 - Envolvimento de todos;
4 - Abordagem de processos;
5 - Considerar o impacto de decisões em outros processos;
6 - Melhoria Contínua;
7 - Decisão baseada em dados;
8 - Benefícios mútuos entre clientes e fornecedores;

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)

O SGQ tem por objetivo a melhoria contínua da organização, através do planejamento, controle e ações corretivas e preventivas. A norma está estruturada de acordo com a metodologia do PDCA.
Inicialmente é preciso determinar os requisitos do cliente e depois fornecer conforme o especificado, para isso a organização deve ter um processo de realização do produto com recursos e profissionais competentes. Após o fornecimento do produto a organização deve avaliar a satifação do cliente, e com base nesses resultados implementar as correções no sistema, o resultado é a melhoria contínua.


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A família ABNT NBR ISO 9000

ISO 9000:2005 – Sistema de Gestão da Qualidade, Fundamentos e Vocabulário
ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade, Requisitos
ISO 9004:2009 – Sistema de Gestão da Qualidade, Diretrizes para Melhoria de Desempenho

A 9001 é a norma que define os requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, é através da dela que a organização poderá se preparar para uma certificação.

A estrutura da norma ISO 9001:2008

A norma ISO 9001:2008 está agrupada da seguinte forma:

0 - Introdução;
1 - Escopo;
2 - Referência Normativa;
3 - Termos e definições;
4 - Sistema de Gestão da Qualidade;
5 - Responsabilidade da Direção;
6 - Gestão de Recursos;
7 - Realização do Produto;
8 - Medição, análise e melhoria;

Note que a estrutura da norma segue as etapas da metodologia PDCA de melhoria contínua.

Certificação

As empresas podem ainda contratar empresas certificadoras que após uma auditoria de certificação, avaliarão a conformidade ou não do Sistema de Gestão da Qualidade e poderão emitir um certificado de conformidade, em geral válido por 3 anos. Este é o grande objetivo das empresas, seja por diferencial competitivo e marketing, ou por exigência de clientes, o importante é que a empresa tenha em mente que os requisitos existem para trazer benefícios para a organização e seus clientes independente de existir um certificado ou não.




Arthur Silveira Lima